quarta-feira, 25 de julho de 2012

ARTE, CULTURA E PSICOLOGIA


Depois de um longo recesso... 

Vale a pena comentar. Reconhecidamente o SESC é um dos espaços mais democráticos de manifestação cultural, a instituição disponibiliza gratuitamente em suas unidades a "revista e", abordando assuntos diversos. Ao folhear a edição de julho me deparei na sessão entrevista, com uma matéria com o Psicanalista e escritor Tales Ab' Sáber, que fala sobre a indústria cultural contemporânea de maneira crítica. Na sessão denominada Pauta, a Psicóloga Cristina Costa Cruz e o Psicanalista Jacob Pinheiro Goldberg analisam o fenômeno medicalização.

Meu objetivo em abordar tal questão se resume a seguinte reflexão: As mais variadas formas de manifestação artística, tais como, cinema, teatro, dança e etc., perceberam na ciência Psicologia sua importância, fato este observado com recente lançamento do filme “um método perigoso” que fala da relação entre Freud e Jung, do espetáculo de dança que tem como tema a obra de Nise da Silveira, bem como do filme a ser lançado narrando a trajetória de sua experiência profissional. Será que a partir de diversas possibilidades que permeiam o extenso campo da arte, é preciso dizer algo mais para que os psicólogos percebam nesse campo um sentido para o seu próprio trabalho?
Na modernidade, momento no qual a arte se emancipa definitivamente, adquirindo o poder de exprimir uma relação mais autêntica do homem com o mundo, a arte possui "uma função e uma força insubstituíveis". Diante disto, não terá a Psicologia, ocupando seu espaço interdisciplinar algo a dizer? Tudo dependerá de nossa disposição como profissionais da psicologia, como expectadores da arte, para introduzir-se nesse campo, cujos limites parecem infinitos.

“Infinitas possibilidades, o olho atento vai mostrar tantos detalhes pra se olhar”  Forfun.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

DE VOLTA A ESCURIDÃO

Bem vinda ao clube. Ao contrário do que possa parecer este não é uma chamada da Nextel, esta deve ser a saudação que Jimmy Hendrix, Janes Joplin e Jim Morrison fizeram a Amy Winehouse para recepcioná-la no etéreo dos "incompreendidos". Apesar do título, que faz menção a um grande sucesso de Amy, para ela foi o fim da escuridão em que se encontrava enquanto estava entre nós, aos mais atentos, quando tínhamos notícias, quase sempre falando sobre seus excessos, torcíamos veladamente pela sua sanidade. Talento demais em um organismo tão frágil, que sucumbiu as pressões externas, mas principalmente às exigências internas que povoavam seu interior de conflitos e angústias. Coube ao melhor dos amigos fazer-lhe companhia, pois só ele a compreendia, só ele lhe trazia o alento necessário, somente ele lhe dava a coragem para encarar a escuridão em que vivia, e foi com ele que resolveu escrever o capítulo final de sua história.

"Pra ser honesto eu sou um pouquinho infeliz, mas tudo bem..." (Renato Russo)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

SOB NOVA DIREÇÃO

Muito a ser dito, mas sem introdução, prólogo, prefácio, o sumário será desenvolvido conforme o grito do silêncio. Alguns agradecimentos ocorrerão, pois nada se constrói sozinho, ou melhor, quase nada. O objetivo é a materialização do pensamento, regurgitar o não digerido.